O
cinco de Julho, 2009
A
Cabo Verde
Do
turbilhão teleológico do meu ser
Das pedras da calçada que agora piso,
Nenhuma força do crânio pensativo
O dever ou o direito me tira de a ti ter.
Teu nome, filho do belo que cativa e fascina
Madrigalmente, prendeu e talhou minh'alma
Cantando versos egrégios, em mágoa imerso
Quando o sol veste de negro atrás do véspero.
Quando dois seres diferentes se casam
O amor, na encruzilhada, fica e cresce
Ainda que no desamparo dum ser enfermo.
Da dor humana Cristo e Dante se igualam
Um ascendendo as cruzes outro os infernos
EU carrego a fórmula de destinos eternos.
Domingos Barbosa da Silva
V
O L T A R
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